Fotos: SaskiaCoutinho
Ela teve o primeiro contato com a renda de bilro com apenas sete anos de idade. Quem ensinou não foi sua mãe, mas foi a própria mãe, a agricultora, que providenciou uma pessoa para ensinar a arte de queria tanto aprender. De lá para cá não parou mais de transformar linhas em peças inteiras e exclusivas Hoje, aos 75 anos de idade, dona Maria de Lourdes de Lima não sabe dizer como seria sua vida sem a renda.
A potiguar, que vive na Vila de Ponta Negra a mais de 40 anos, e viu crescer o bairro, mantém viva a tradição ensinando a fazer renda num espaço ao lado de sua casa. Ela é coordenadora do Núcleo de Produção Artesanal da Vila de Ponta Negra há 11 anos, criado por ela e os filhos.
Experiente, a professora também dar aulas a um grupo de 30 alunas que participam de um projeto realizado pela FAL (Faculdade de Natal) e Cosern. O projeto nasceu, há pouco ou mais de um ano, com o objetivo de resgatar a produção da renda, que diminui ao longo dos anos.
O encontro de veteranas e aprendizes acontece durante a semana e, além dos pontos traçados com perfeição, as mulheres conversam ali sobre as vendas e sobre a vida. Juntas produzem peças de casa, mesa e do vestuário.
Experiente, a professora também dar aulas a um grupo de 30 alunas que participam de um projeto realizado pela FAL (Faculdade de Natal) e Cosern. O projeto nasceu, há pouco ou mais de um ano, com o objetivo de resgatar a produção da renda, que diminui ao longo dos anos.
O encontro de veteranas e aprendizes acontece durante a semana e, além dos pontos traçados com perfeição, as mulheres conversam ali sobre as vendas e sobre a vida. Juntas produzem peças de casa, mesa e do vestuário.
A casa de dona Maria é um ponto importante da cultura e do artesanato na capital. Quando ela criou o grupo de rendeiras a intenção era preservar a arte na comunidade. No início, 15 rendeiras faziam parte do Núcleo, atualmente só resistem quatro delas. Muitas ficaram desestimuladas por causa da baixa procura pelas peças.
O trabalho minucioso e delicado da renda já não desperta tanto desejo como antigamente, diante da variedade de artigos oferecidas pelo mercado industrial. Para dona Maria, a renda de bilro está cada vez mais desvalorizada e esquecida pelas pessoas.
O trabalho minucioso e delicado da renda já não desperta tanto desejo como antigamente, diante da variedade de artigos oferecidas pelo mercado industrial. Para dona Maria, a renda de bilro está cada vez mais desvalorizada e esquecida pelas pessoas.
Dos 12 filhos que teve, apenas dois tiveram a curiosidade de saber fazer o entrelaço do bilro, mas não passou da curiosidade. Ambos seguiram outros passos. Deixando a arte rara um talento único para a matriarca da família.
As mãos hábeis, mas já um pouco debilitadas, em função do trabalho longo e constante, não faz dona Maria pensar em se aposentar. “Gosto muito do que faço. Desde pequena que faço renda e vou continuar fazendo até morrer”
Para as alunas, dona Maria costuma aconselhar duas coisas. Uma é que venham aprender por gostarem da arte e outra é que “aprendam a renda para a tradição não acabar. Se um ou dois não dão valor, três ou quatro é muito”, finaliza.
Até o próximo artesanato!
Bom dia,
ResponderExcluirgostaria muito de entrar em contato com o Núcleo de Produção Artesanal, mas não encontro o contato na internet. Por gentileza você poderia me fornece-lo?
obrigada
Amanda Toledo (Belo Horizonte/MG)
leaoamanda@ymail.com
adoro os trabalho artesanais sou coreografo de grupo junino de maxaranguape vamos homenagear as rendeiras do rn parabens trabalho belissimo ass.: CLAUDIO LYMA
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