segunda-feira, 28 de setembro de 2009

História e natureza escondidas

Entre as serras de Portalegre e de Martins, encontra-se a cidade de clima sem-árido chamada Francisco Dantas. Com apenas 3 mil habitantes e uma área de 188m², o município está localizado no Oeste potiguar e somente a 11km da cidade de Pau dos Ferros.
Francisco Dantas tem 46 anos de emancipação e guarda riquezas históricas e naturais. Sua origem está ligada a um dos primeiros coronéis da região, de nome Francisco Dantas, proprietário da antiga terra.
As margens do riacho Tesoura foi construída a primeira fazenda- a Casa Grande Tesoura, que se mantém original até hoje, inclusive como a casa mais antiga da cidade.
Atualmente o nome do riacho (Tesoura) permaneceu com o açude de Francisco Dantas. O principal reservatório de água da região tem capacidade para mais de 4 mil m³ .

Uma das maiores referências da cidade é a Igreja Sagrada Família, a grande impulsionadora no processo de urbanização.
Divulgação/internet
Cercado por serras, é em Francisco Dantas que se encontra um importante arcevo arqueológico localizado na Serrinha dos Campos. Lá exitem pinturas rupestres, as marcas feitas pelos índios que habitaram alí lembram animais e armas. O sítio arqueológico é formado por dois paredões.
Francisco Dantas é a típica cidade do interior acrescido de um potencial turístico e histórico importante e ainda pouco explorado.


Até a próxima serra!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Maior Cajueiro do Mundo

Divulgação/internet
É isso aí, o Maior Cajueiro do Mundo fixou suas raízes no muncípio de Parnamirim, mas precisamente na Praia de Pirangi do Norte, pertinho da capital- a 12km apenas.
O Parque Ecológico onde está situado o cajueiro corresponde a uma área de 8.500m² , e é parada obrigatória dos turistas que visitam o litoral do Rio Grande do Norte.

A árvore foi plantada no ano de 1888 e cresceu tanto que se tornou atração local, hoje o cajueiro já ocupa metade das avenidas laterais. O crescimento da árvore é explicado por anomalias genéricas, que permitiram que os seus galhos fossem crescendo para o lado e para baixo. Os galhos que tocam no chão criaram raízes, o que aparenta ter mais de uma árvore plantada na área. Esse feito fez com que o cajueiro de Pirangi fosse registrado no Guinness Book como o maior do mundo.
Na época da safra, entre novembro e janeiro, o cajueiro chega a produzir cerca de 80 mil cajus. Esses frutos são oferecidos aos visitantes que caminham pela árvore, e não são vendidos de forma alguma. Durante a visita, guias especializados também dão informações e curiosidades sobre a diferente árvore.
Saskia Coutinho
Em torno do Parque exitem 30 lojas, onde são comercializados produtos de artesanato, com destaque para as peças de bordado, produzidas por moradores da praia e artesãos do estado. Há também um mirante com aproximadamente 6m de altura, de onde é possivel visualizar todo o cajueiro e praias próximas.

A ocupação da árvore no limites urbanos, bem como o seu crescimento natural e permanente tem colocado em questão preocupações sociais, como por exemplo: se é necessário limitar a expansão urbana do local (interferindo na construção/não de casas e ruas) ou mesmo limitar a expansão da árvore, com a poda - impedindo o seu crescimento natural.

Para a entrada no Parque é cobrada uma taxa de R$ 3, destinada para a manutenção e investimentos na infra-estrutura do local que é administrado pela AMOPIN- Associação de Moradores de Pirangi do Norte.


Até o próximo parque ecológico!






terça-feira, 8 de setembro de 2009

Passa e Fica

Uma cidade como o nome de Passa e Fica tem a "obrigação"de ser especial a ponto de atrair tantas pessoas para morar ou visitar.
A verdade é que, além do povo da região, hospitaleiro, boa gente; da tranquilidade e algumas belezas naturais, Passa e Fica está a pouco ou mais 100 km de distância de Natal, no Agreste Potiguar, tem aproximadamente 11 mil habitantes e faz divisa com o estado da Paraíba.
A história do nome da cidade se deu por causa da passagem dos antigos tropeiros pela região para alimentar-se e seguir viagem.

Este ano o município completou 47 anos de emancipação e continua recebendo bem aqueles que passam por lá. Do mirante que está sendo construído será possível visualizar sete cidades vizinhas de Passa e Fica, dentre elas Monte das Gameleiras e Campo de Santana, na Paraíba.

A ligação da cidade com a Paraíba não acaba por aí. A Pedra da Boca, o maior atrativo da região, pertence ao município paraibano de Araruna, mas está a apenas 4 km do centro de Passa e Fica -o que possibilita uma visitação assídua de passifiquenses e potiguares ao monumento natural. A rocha ficou conhecida pela abertura no alto que lembra o formato de uma boca. Além da beleza do lugar, a Pedra da Boca é também ideal para as práticas esportivas radiacais e ecológicas, rapel e trilhas. Muitas pessoas do estado e até famosos já passaram por essa pedra.
A Pedra da Boca tem 400m de altura, ela faz parte do Parque Estadual Pedra da Boca onde se encontra também a Pedra da Santa, motivo anual de caminhadas e procissões dos católicos ao local.
Passa e Fica é responsável pelo grande fluxo do turismo religioso nos dias de romaria e também pela realização da Festa de Padroeiro e de emancipação política, relizadas tradicionalmente na mesma época, durante o mês de maio. O evento, inclusive, é referência na cidade e incui shows musicais, caminhada ecológica e torneios esportivos.
Até o próximo passeio!



terça-feira, 1 de setembro de 2009

Gostoso é aqui!

São Miguel do Gostoso se localiza a 102 km ao norte de Natal. É um município litorâneo cheio de charme, também, batizado com esse nome só poderia ser um lugar agradável. E é realmente.
A história mais conhecida para explicar o nome da cidade está relacionado ao fato de que antigamente os caixeiros viajentes eram acolhidos por um simpático morador, ele era chamado de "Seu Gostoso",o que se extendeu à cidade posteriormente.
O município tem apenas 16 anos de emancipação, mas uma população de quase 10 mil habitantes, além de apresentar pleno desenvolvimento no que diz respeito a infra-estrutura urbana para atender a população e receber visitantes.

São 22km de litoral, 7 praias, algumas ainda desertas. É na praia dos Marcos, a última da costa, que foi colocado o primeiro marco colonial do Brasil, pela expedição de Gaspar de Lemos, em 7 de agosto de 1501.
História e esporte. As praias de São Miguel do Gostoso também são consideradas onde há os melhores ventos para a prática de esportes náuticos. No período entre setembro e janeiro, a praias de Santo Cristo fica movimentada com a apresença dos adeptos do kitsurf e windsurf.
Tão procurada para essa prática, que a cidade já dipõe de ponto de apoio, lojas de equipamentos e escolas para esses esportes radicais.

É uma cidade tranquila e ativa, que vive da agricultura e da pesca, porém com grande perspectivas de crescimento no setor de hospedagem e alimentação. Atualmente, os vitantes tem 16 opções de hospedagem e outra variedadede restaurantes.
Um destaque para as pousadas do lugar, todas temáticas e acolhedoras. Por exemplo, a Pousada Casa de Taipa, que tem sua decoração baseadas em miniaturas de casas de taipa e pinturas de arte feita à mão; a Pousada das Estrelas, construída dentro de uma fazenda, é fácil colher uma fruta do pé ou cruzar com um aminal como o coelho.

A cidade tem sido alvo de pessoas que buscam viver mais sossegadas e assim tirar aseu próprio sustento. Foi o que fez o casal de Ribeirão Preto-SP, Cláudio Romano e Fátima Romano, que deixou a vida agitada e criou mais uma pousada neste lugar. "Vim visitar o Nordeste e gostei muito daqui. Voltei rapidinho pra morar e fiz a Pousada Só Alegria, que tem sido uma experiência maravilhosa."diz ele.
São Miguel do Gostoso é um dos municípios do Pólo das Dunas beneficiados pelo programa Turismo Melhor, do Sebrae, o que significa mais qualidade em todos os sentidos para os visitantes. O diferencial turístico de Gostoso representa um bem precioso para o seu povo e sua economia.
Vale a pena passar por São Miguel e comprovar como é Gostoso esse lugar.

Até a próxima praia!