quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Felipe Guerra e suas cavernas

Caverna do Urubu

Na minha segunda visita a Felipe Guerra, conheci belas paisagens e lugares surpreendentes. Localizado no brejo da região Apodi, a 340 km da capital, o município preserva a tranquilidade do interior e ainda por cima é repleta de riquezas naturais ainda pouco exploradas.

Pra começar, Felipe Guerra se destaca pela grande concentração de cavernas. É o maior acervo do estado, com mais de 80 cavernas já encontradas por moradores e estudiosos. A caverna do Urubu é uma das cavernas de melhor acesso. O salão amplo esconde uma beleza impressionante e particular.
O caminho até as grutas é difícil, é preciso descer, subir por espaços estreitos e até rastejar para conseguir entrar em alguma delas. A infra-estrutura adequada ainda não chegou por lá, e por enquanto o solo arenoso e a mata fechada alimentma a curiosodade dos moradores, que se aventuram em descobrir mais cavernas, e de estudiosos - cujo tipo de formação rochosa é rica em espécies naturais e em animais.

Próximo às cavernas é fácil encontrar também grandes extensões de lajedos. Mesmo na seca as as antigas formações rochosas abriga uma vegetação típica.

Lajedo: rochas escuras formam o solo

Para refrescar do calor de Felipe Guerra, o atrativo ideal fica por conta dos mergulhos nas fontes de águas cristalinas localizadas em propriedade particular e que são um espetáculo à parte. O rio Apodi-Mossoró também é outra boa opção de banho no município.

Um dos três Olhos d'água: águas transparentes

Na zona urbana, a cidade baixa é o destaque da história de Felipe Guerra. O lugar onde deu início ao povoado, com as primeiras habitações, ainda é preservado e ponto de visitação.

Felipe Guerra se destaca na produção de arroz e de mel de abelha. Com 6 mil habitantes, a cidade é também incentivadora da cultura. O Projeto Abelhar, financiado pela Petrobras, beneficia centenas de crianças e adolescentes no ensino da música.

Até a próxima caverna!

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